Caso Gamecorp: diferenças entre revisões
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
m Página marcada que carece de mais fontes |
|||
(Há 7 revisões intermédias de 5 utilizadores que não estão a ser apresentadas) | |||
Linha 1:
{{Desatualizado}}
{{Mais notas|data=julho de 2021}}
O '''Caso Gamecorp''' compreende os acordos da [[Gamecorp]] com a [[Telemar]] e a [[Rede Bandeirantes]], nos quais, alega-se, a Gamecorp teria sido politicamente beneficiada por ser propriedade do filho do presidente [[Luiz Inácio Lula da Silva|Lula]] em sociedade com os filhos do político [[Jacó Bittar]], um dos fundadores do [[Partido dos Trabalhadores|PT]].
Linha 7 ⟶ 8:
Formado em biologia na [[Universidade Paulista|UNIP]] e monitor do [[Parque Zoológico de São Paulo]], Fábio Luís recebia um salário de pouco mais de 600 reais em [[2002]]. Menos de um ano após a posse de seu pai na Presidência da República, em [[2003]], tornou-se sócio da então chamada G4 Empreendimentos, empresa de Campinas, São Paulo, especializada em entretenimento e games, da qual os filhos do político [[Jacó Bittar]] já participavam.
Em janeiro de [[2005]], apenas um ano depois da entrada de Lulinha como sócio da empresa - agora chamada Gamecorp - a [[Telemar]], empresa de telefonia cujo negócio é concessão governamental, fez um aporte de 5,2 milhões de reais a título de investimento. A sociedade entre a [[Telemar]] e a [[Gamecorp]] se materializou por meio de uma operação complexa, que envolveu uma terceira empresa e uma compra de debêntures seguida de conversão quase imediata em ações. Em
A suspeita levantada pela revista [[Veja]] era que a [[Telemar]] estaria ajudando o filho do presidente na esperança de ser atendida em uma alteração na [[Lei Geral das Telecomunicações]] que permitisse sua fusão com a concorrente [[Brasil Telecom]], o que era proibido. Fato ocorrido em dezembro de [[2008]], quando houve edição do decreto presidencial assinado por Lula que permitiu a venda da [[Brasil Telecom]] para a
== Reação ==
A direção da [[Rede Bandeirantes]] não gostou do conteúdo da
De acordo com as matérias da Band, "a Abril fez ataques em função de uma política concorrencial de mercado" (sobre algumas derrotas da MTV para a PlayTV nas medições do [[Ibope]] do horário nobre à ocasião na [[Grande São Paulo]]) e foi "contra a parceria de empresas nacionais".
Linha 25 ⟶ 26:
Pelos documentos apresentados pela Rede 21, a maior parte dessas receitas virá do setor privado. De janeiro a setembro deste ano, o Grupo Bandeirantes teve uma receita de R$ 25,5 milhões do governo federal (da qual R$ 597 mil foram registrados para a Rede 21).
O juiz Régis Rodrigues Bonvicino, da 1ª Vara Cível do Fórum de Pinheiros (São Paulo), rejeitou, em novembro de [[2006]], o pedido do advogado da Rede 21, Walter Vieira Ceneviva, para que o contrato fosse mantido nos autos em envelope lacrado e longe da imprensa: "Convém ao interesse público que o contrato seja regido pelo princípio da publicidade, visto que um dos contratantes é o filho do
A publicação do teor desse contrato pela revista [[Veja]] foi o fato gerador do processo movido pela Band contra a Editora Abril, ora em andamento. Em dezembro de 2006, a empresa perdeu [[direito de resposta]] a uma coluna de [[Diogo Mainardi]] sobre o assunto. No mesmo mês, o então [[ombudsman]] da publicação [[Folha de S. Paulo]], [[Marcelo Beraba]], escreveu em sua coluna dominical que "a ''Folha'' errou ao divulgar os documentos sigilosos do acordo "Band-Gamecorp".
Linha 34 ⟶ 35:
* [http://www.playtv.com.br/ Página da PlayTV]
{{Governo Lula}}
[[Categoria:Escândalos políticos no Brasil]]
[[Categoria:Escândalos de corrupção no Brasil]]
|