Usuário(a):Ishua'a LFOdS/Testes: diferenças entre revisões

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'''Moisés''' filho de [[Anrão]] da [[tribo de Levi]] ([[Circa|c.]] [[Século XIV a.C.|XV]]–[[Século XII a.C.|XII a.C.]]),<ref group="n">[[Concordância de Strong|Strong #4872]] (em [[Língua hebraica|hebraico]]: מֹשֶׁה / [[Helenização|helenizado]]: Mωϋσῆς / [[Romanização|romanizado]] Moises / [[Língua árabe|árabe]]: موسىٰ; / [[Língua hebraica|hebraico moderno]] ([[Transliteração|transliterado]]) Mosheh—[[Confer|''cf.'']] [[Fílon de Alexandria|Filo]], sobre a "''Vida de Moisés''" também [[Gregório de Níssa|Gregório]], sobre a ''"Vida de Moisés"''</ref> floresceu entre os séculos XV–XII a.C., é descrito na [[Tanakh|Bíblia]] ([[Biblia Hebraica Stuttgartensia|BH]])<ref group="n">[[Confer|C''f.'']] [[Crítica textual]]<nowiki/>l: [[Manuscritologia bíblica|teoria do fragmento]], [[Datação da Bíblia|datação]]. [[Teologia histórica]], [[Teologia dogmática]] e [[Teologia exegética]].</ref> na [[Livro do Êxodo|''Narrativanarrativa do Êxodo'']] mediando o [[Dez Mandamentos|Pactopacto do Sinai]] (cf. ''Perícope Sinai''.<ref>{{Citar periódico |titulo=A história sacerdotal e a aliança do Sinai |url=https://repositorio.ucp.pt/handle/10400.14/14187 |issn=0253-1674 |paginas=233–242 |primeiro=José Nunes |ultimo=Carreira |publicado=Faculdade de Teologia da Universidade Católica Portuguesa: Didaskalia |volume=10 |numero=2 |ano=1980 |data= |acessodata=}}</ref>) com a [[divindade]] [[YHWH]], ondeque foio comissionadocomissionou para a [[Liderança|liderarretirada]] asdas [[Tribo|tribos]] [[Hebreus|Hebreiascananeias]] para fora do [[Antigo Egito|Egito]], em especial a descendência de [[Jacó|Jacob]] até a [[Terra prometida]] (cf. [[Canaã]].) sem antes vagarem [[MitoBamidbar|pelo fundadordeserto]].) por 40 anos.<ref group="n">A [[literatura]] escrita sobre Moisés é [[LeitorConfer|inabarcável]]Cf. E na emergência do [[historicismo]] que o [[criticismo]]Tribos inclina-sede à questão [[Teoria da históriaIsrael|MoisésDoze históricotribos]] de onde o mesmo passa para o gênero da; [[SagasLei de islandeses|SagaMoisés]], e isso é devido à especialização da; [[Filologia]] e da [[Arqueologia bíblicaHalacá|ArqueologiaAlâca]] na. [[Bolsa de estudoMidrash|BolsaMidraš]] de(ou [[EstudosMidrash bíblicosRabá|Estudos Bíblicosmidrax]] (cf.ou [[HistoricidadeMidrash da BíbliaHalacá|Criticismo bíblicomidrash]]), seja como for, todos os estudiosos concordam; Moisés pertence a [[História de Israel]].</ref> A [[Torá]] cuja autoria [[Tradição|tradicionalmente]] lhe é atribuída é também a sua [[Fonte primária|única fonte]],.<ref group="n">[[Confer|''Cf.'']] [[Pentateuco]] no [[Antigo Testamento|Velho Testamento]] (cf. [[Novo Testamento]]) Aa Bíbliadatação temdos dataçãotextos inicialbíblicos aindasão incerta,incertas mas, depois do século V, ela é encontrada completa em, pelo menos, três versões em três línguas, a saber, [[aramaico]], [[Língua hebraica|hebraico]] e [[Koiné|grego]] (c''f''. [[Peshitta|''Pešîtá'']], [[Texto massorético|MT]], [[Septuaginta|LXX]]). Séculos depois dana [[Vulgata]] latina, (a Bíblia, [[Vulgata|popularizoupopularizada]]-se com acf. [[Bíblia de Lutero|Bíblia Luther]], e em especial com a [[Bíblia do Rei Jaime|KJVKJV–]] (da [[Igreja Anglicana|Anglicana]]) e a [[João Ferreira de Almeida|Bíblia de Almeida]] (da [[Igreja Reformada Neerlandesa]]) elanestas a Bíblia alcançou a estatura de [[Literatura]] global. (cf. [[Versões da Bíblia]].)</ref> todasTodas as fontes extrabíblicas são necessariamente dependentes literárias da narrativaLiteratura bíblica;<ref sobregroup="n">A [[Leiliteratura]] escrita acerca de Moisés é [[Leitor|Moisésinabarcável]].—Na Variasemergência perguntasdo podem[[historicismo]] sero feitas[[criticismo]] einclinou-se muitasà respostasquestão serão"[[Teoria ditas, porém, Mōšǎ; Moises,da história|Moisés éhistórico]]" umonde nomeo egípciomesmo quepassou quera dizerser Filhotratado dasob "Divindade"o (cf.gênero Deus[[Sagas de Abraãoislandeses|Saga]], Isaac,e Jacobisso [veré acima]).devido Comoà dito,especialização nada situação[[Filologia]] atuale da pesquisa[[Arqueologia Moisésbíblica|Arqueologia]] virouna um[[Bolsa personagem,de porestudo|Bolsa]] outrode lado,"Estudos eleBíblicos" morreu(cf. em[[Historicidade umada estóriaBíblia|Criticismo quebíblico]]) narrae oso filhostrato de Deusapenas [[Pesquisa|dados verificáveis]], seja como for, os Escolhidosestudiosos praconcordam participarque daMoisés Históriapertence daa terra[[História de Israel]]. eAs maiores dissonâncias são tradas sob o seunome entornode (vide[[Arqueologia Palestinabíblica#Escolas%20arqueol%C3%B3gicas|maximalismo versus minimalismo bíblico]].)</ref> eas perguntas acerca de Moisés são nomeadamentefeitas ose atuaisrespondidas povona da[[História Bíbliadas religiões|literatura especializada]] nomeadamente [[Estudos bíblicos]].<ref>As principais publicações acadêmicas são feitas em:
 
• [https://www.degruyter.com/view/serial/BZAW-B?language=en Beihefte zur Zeitschrift für die alttestamentliche Wissenschaft]
Moisés é um dos [[Personagem|personagens]] mais importantes às tradições [[Religiões abraâmicas|Judaica, Cristã e Islâmica]] e [[Mitologia comparada|figura]] como um dos maiores [[Lei|codificadores]] [[Codificação jurídica|jurídicos]] da [[História]].<ref>{{Citar livro|url=http://archive.org/details/cu31924029129876|título=Mosaicarum et romanarum legum collatio. With introduction, facsimile and transcription of the Berlin codex, translation, notes ad appendices By Rev. H. Hyamsom|ultimo=Hyamson|primeiro=Moses|data=|editora=H. Frowde, Oxford University Press|ano=1913|local=London, New York|página=|páginas=}}</ref> O [[Lei de Moisés|código mosaico]] remonta ao [[Idade Antiga|tempo imemorial]] emergindo [[Paralelismo|paralelamente]] com as primeiras leis escritas da [[Código de Hamurabi|Mesopotâmia]] e do [[Costumes do Antigo Egito|Egito]].<ref>{{Citar livro|url=http://archive.org/details/geschichteisrael02winc|título=Geschichte Israels in Einzeldarstellungen|ultimo=Winckler|primeiro=Hugo|data=|editora=Pfeiffer|ano=1895|volume=vol. 2|local=Leipzig|página=|páginas=86 e segs.}}</ref> Ainda na Bíblia, Moisés é descrito em várias [[Literatura fantástica|narrativas fantásticas]], por exemplo, na narrativa da [[Sarça ardente]], na narrativa das [[Dez pragas do Egito|dez pragas]], na narrativa do [[Mar Vermelho|Mar Vermelhos]], narrativas sobre um [[Cajado|cajado mágico]] e mais importante a [[Teofania|Teofania do pacto]] onde o [[Dez Mandamentos|Decálogo]] foi recebido. Moisés pertencia a geração do deserto que não pode entrar na [[Terra Santa|Terra santa]] e morreu após observar a terra de [[Reino de Israel e Judá|Israel]] de um monte às margens do [[Rio Jordão|Jordão]].
 
• [https://www.mohrsiebeck.com/en/monograph-series/forschungen-zum-alten-testament-fat?no_cache=1 Forschungen zum Alten Testament]
Após o [[Renascimento|Racionalismo]] do [[Século XIV|século quatorze]], o [[Iluminismo|Cientificismo]] do [[Século XVIII|século dezoito]] e, principalmente, na [[Idade Moderna|modernidade]] com seu [[Método científico|método histórico-cientifica]] de [[Pesquisa|averiguação]] e o [[Historicismo|Historismo alemão]],<ref group="n.">''Cf''. [[Positivismo]], [[Negacionismo]], [[Construtivismo]], [[Desconstrução|Deconstructionismo]] (comp. [[Minimalismo]] e [[maximalismo]] [Eng. [[:en:Maximalism|Maximalism]]])</ref><ref group="n">Cf. [[Baruch Espinoza|Benedito Espinoza]], [[Thomas Hobbes]], [[Ricardo Simon|Richard Simon]] para críticos iniciais e para outros temas compare: [[Historicidade da Bíblia]] ([[Alta crítica|alta]] e [[Crítica textual|baixa]] [[Criticismo|crítica]], [[arqueologia]], [[filologia]], etc.) também [[História das religiões|História Religiosa]] ''(''[[Religião comparada|Religiões comparadas]], [[antropologia]], [[Filosofia da religião|filosofia]], etc.)</ref> a [[Historicidade da Bíblia|veracidade histórica]] da [[Bíblia hebraica]] é questionada consequentemente a [[Escritor|autoria]] da Torá, e em essência a própria existência de Moisés é lida como [[Probabilidade|probabilística]], contudo, os atos [[Sobrenatural|sobrenaturais]] são negados como [[Irracionalidade|irracionais]].<ref group="n.">Cf. [[Torá oral]], [[Agadá|Agadot]], [[Midrash|Midraxim]], [[Folclore judaico|Lenda judaicas]], [[Misticismo judaico]] e [[Cabala|Cabalá]].</ref> Apreciado como [[literatura]] nas pesquisas durante os séculos,<ref group="n.">Cf. [[Género|Gênero]], [[gênero literário]] (comp. [[poesia]], [[poesia épica]], [[Conto|contos]], [[Lenda|lendas]], [[Mito|mitos]].)</ref> Moisés está imerso em [[Tradição oral|tradições orais]] que, embora não sejam estranhas aos [[Historiador|historiadores]] modernos e [[Pós-modernidade|pós-modernos]], tornaram-no num [[Personagem histórica|personagem]] nestas [[Modo narrativo|narrativas]] que dificilmente será feito o seu resgate histórico<ref group="n">Comumente ocorrendo nesse tipo de [[Lenda|literatura]] derivadas das [[Tradição oral|Tradições orais]] vide as [[História|histórias]]/[[Estória|estórias]] de [[David]], [[Salomão]], [[Jesus histórico|Jesus]], [[Aquiba|'Aqiva']] dentre outros.</ref> e somando-se a falta de [[Arqueologia bíblica|evidência arqueológica]] faz com que, no estado atual da pesquisa, o personagem Moisés—assim como, [[Adão e Eva]], [[Abraão]] e [[Sara|Sarah]], por exemplo—, faz parte dos [[Mito|Mitos]] fundadores de [[Crítica histórico-literária da Bíblia|Israel]].<ref group="n">''Cf.'' [[Mito fundador|Mitos fundadores]], [[mitologia]], [[misticismo]]. [[Literatura fantástica]], [[Épico (género)|épicos]].</ref>
 
• [https://www.librarything.com/series/Journal+for+the+Study+of+the+Old+Testament+Supplement+Series Journal for the Study of the Old Testament Supplement]
Existe um vasto material literário extrabíblico que fazem referência a Moisés,<ref group="n.">Por exemplos: [[Talmude]] ([[Agadá|Agadot]], [[Mishná|Mishnaiot]], [[Midrash|Midraxim]]) e todo tipo de [[Folclore judaico|folclore]], [[Lenda|lendas]], [[Mito|mitos]], [[Pseudepigrafia|pseudepígrafo]]. (''Cf''. [[Hermenêutica]], [[exegese]], [[filologia]], [[teologia]], [[apologética]])</ref> no entanto, no meio [[Academia|acadêmico]] e nos seus materiais produzidos ([[Teoria|teorias]], [[Hipótese|hipóteses]] e [[Ensaio (literatura)|ensaios]]) no [[criticismo]] das [[Bolsa de estudo|bolsas de estudos]],<ref group="n.">''Cf.'' Estudos [[História judaica|judaicos]]; [[História do cristianismo|bíblicos]]; [[Orientalismo|orientalista]].</ref> assume-se uma ampla gama de abordagens interpretativas com relação a Moisés e que variam desde extrapolações, [[Paralelismo|paralelismos]] ([[Exempli gratia|e.g.]], [[Sargão da Acádia|Sargão]], [[Aquenáton]], o mito-[[Tamuz]] e um líder rebeldes que fugiu do Egito e fundou um culto.) e até temas relacionados com [[Igualdade de género|questões de gênero]].
 
• [https://www.sbl-site.org Journal of Biblical Literature]
 
• [https://www.librarything.it/nseries/8935/Library-of-Hebrew-Bible%25252FOld-Testament-Studies Library of Hebrew Bible/Old Testament Studies]
 
• [https://brill.com/view/serial/OTS?language=en Oudtestamentische Studiën]
 
• [https://www.librarything.it/nseries/37097/Supplements-to-Vetus-Testamentum Supplements to Vetus Testamentum]</ref>
 
== Panorama histórico ==
Desce o [[Renascimento|Racionalismo]] ([[Século XIV|s. XIV]] cf. [[Iluminismo|Cientificismo]], [[Idade Moderna|modernidade]], [[Método científico|método histórico e científico]])<ref group="n">''Cf''. [[Positivismo]], [[Negacionismo]], [[Construtivismo]], [[Desconstrução|Deconstructionismo]] (comp. [[Minimalismo]] e [[maximalismo]] [Eng. [[:en:Maximalism|Maximalism]]])</ref> e após o [[Historicismo|Historismo alemão]] a veracidade histórica da [[Bíblia hebraica]] é questionada, consequentemente a sua [[Escritor|autoria]] e em essência a existência de Moisés é [[Probabilidade|probabilística]],<ref group="n">Comumente ocorrendo nesse tipo de [[Lenda|literatura]] derivadas das [[Tradição oral|Tradições orais]] vide as [[História|histórias]]/[[Estória|estórias]] de [[David]], [[Salomão]], [[Jesus histórico|Jesus]], [[Aquiba|'Aqiva']] dentre outros.</ref> contudo, atos [[Sobrenatural|sobrenaturais]] são etiquetadas como [[Irracionalidade|ilógicas]].<ref group="n">Cf. [[Baruch Espinoza|Benedito Espinoza]], [[Thomas Hobbes]], [[Ricardo Simon|Richard Simon]] para críticos iniciais e para outros temas compare: [[Historicidade da Bíblia]] ([[Alta crítica|alta]] e [[Crítica textual|baixa]] [[Criticismo|crítica]], [[arqueologia]], [[filologia]], etc.) também [[História das religiões|História Religiosa]] ''(''[[Religião comparada|Religiões comparadas]], [[antropologia]], [[Filosofia da religião|filosofia]], etc.)</ref> Segundo a [[Filologia|filologia bíblica]], Moisés, é um nome egípcio significando (lit.) "''<nowiki/>'Filho da'' (''Gerado pela'')' Divindade." (cf. [[Patriarcas bíblicos|Patriarcas]].) Na pesquisa atual Moisés é um personagem literário, ainda sim, o mais importante na tradição bíblica, ficando em menor grau apenas quando comparado com a própria [[Nomes de Deus no Judaísmo|divindade]]. Moisés é um [[personagem]] importante às tradições [[Legalista|legalistas]] e [[Ritual|cúlticas]], e [[Mitologia comparada|figura]] entre os maiores [[Lei|codificadores]] [[Codificação jurídica|jurídicos]] na [[História]] (Cf. ''[[Dez Mandamentos|10 ditos]]''.).<ref>{{Citar livro|url=http://archive.org/details/cu31924029129876|título=Mosaicarum et romanarum legum collatio. With introduction, facsimile and transcription of the Berlin codex, translation, notes ad appendices By Rev. H. Hyamsom|ultimo=Hyamson|primeiro=Moses|data=|editora=H. Frowde, Oxford University Press|ano=1913|local=London, New York|página=|páginas=}}</ref> O [[Lei de Moisés|código mosaico]] remonta ao início das tradições de [[civilidade]], remontando a um [[Idade Antiga|tempo quase imemorial]] que emergiu [[Paralelismo|paralelamente]] e muitas [[Escriba|culturas literárias]],<ref group="n">Na [[Academia|acadêmia]] existe o consenso de demarcador os períodos literários da Bíblia e dentre as principais demarcações um é o período denominado [[Exílio]] (cf. [[Adão e Eva|''Adão e Eva'']].) [[Cativeiro Babilónico|babilônico e o retorno dos exilados]] (cf. [[Esdras]].).</ref> e como suas [[História da escrita|primeiras leis escritas]] desde a [[Código de Hamurabi|Mesopotâmia]] passando pela [[Império Neobabilônico|Babilônia]], [[Império Aquemênida|Persia]], [[Império Selêucida|Grécia]] até [[História do Império Romano|Roma]], entre este período as escritas desenvolveram-se e foram registradas em [[papiro]]-[[pergaminho]]<nowiki/>s-[[Códice|códices]].
 
Na literatura encontrada na Bíblia, Moisés é descrito em [[Literatura fantástica|narrativas fantásticas]], por exemplo, a [[Sarça ardente]], as [[Dez pragas do Egito|dez pragas]], o [[Mar Vermelho|Mar Vermelhos]] se abrindo com a ajuda de um [[cajado]], a [[teofania]] selada num [[Dez Mandamentos|pacto]]. (cf. [[Shemá Israel|Ouve Israel]].) A narrativa de Moisés diz que ele pertenceu a uma geração do deserto (cf. [[Midiã|Midianita]], [[Reino de Cuxe|Cusita]].) que não pode entrar na [[Terra Santa|Terra santa]] morrendo logo após observar a terra de [[Reino de Israel e Judá|Israel]] de um monte às margens do [[Rio Jordão|Jordão]] onde foi visto pela última vez. Apreciado como [[literatura]], na pesquisas durante séculos, Moisés está imerso em [[Tradição oral|tradições orais]] que,<ref group="n">Cf. [[Torá oral]], [[Agadá|Agadot]], [[Midrash|Midraxim]], [[Folclore judaico|Lenda judaicas]], [[Misticismo judaico]] e [[Cabala|Cabalá]].</ref> embora não sejam estranhas aos [[Historiador|historiadores]], tornaram-no num [[Personagem histórica|personagem]] de difícil resgate histórico,<ref group="n">''Cf.'' [[Mito fundador|Mitos fundadores]], [[mitologia]], [[misticismo]]. [[Literatura fantástica]], [[Épico (género)|épicos]].</ref> e somando-se com a falta de [[Arqueologia bíblica|evidência arqueológica]] fez com que, no estado atual da pesquisa, o personagem Moisés<ref group="n">Assim como; [[Adão e Eva]], [[Abraão]] e [[Sara|Sarah]], por exemplo.</ref> se torne parte dos [[Mito|Mitos]] fundadores do Estado de Israel e das religiões conhecidas genericamente como [[Religiões abraâmicas]] que, de alguma forma, herdaram a tradição do povo do Livro.
 
Como dito acima, podemos observar em qualquer grau de pesquisa a existência de um vasto material literário extrabíblico que faz uso de o personagem Moisés, no entanto, no meio [[Academia|acadêmico]] e nos seus materiais produzidos (e.g., [[Teoria|teorias]], [[Hipótese|hipóteses]] e [[Ensaio (literatura)|ensaios]])<ref group="n">O material assume uma gama infindável de abordagens e que variaram desde extrapolações, [[Paralelismo|paralelismos]] (e.g., [[Sargão da Acádia|Sargão]], [[Aquenáton]], [[Tamuz]], Beja [um líder rebeldes que fugiu do Egito e fundou um culto].)</ref><ref>{{Citar livro|url=http://archive.org/details/geschichteisrael02winc|título=Geschichte Israels in Einzeldarstellungen|ultimo=Winckler|primeiro=Hugo|data=|editora=Pfeiffer|ano=1895|volume=vol. 2|local=Leipzig|página=|páginas=86 e segs.}}</ref> no [[criticismo]] das [[Bolsa de estudo|bolsas de estudos]] são temas inter-relacionados que lidam com as mais variadas questões, por exemplo, [[Igualdade de género|questões de gênero]], [[A Guerra dos Judeus|guerra]] e [[paz]]. Na [[Hermenêutica bíblica|exegese]], Moisés aparece como um dos [[Personagem|personagens]] mais importantes às tradições [[Judaísmo|Judaica]], [[Cristianismo|Cristã]] e [[Islão|Islâmica]] e [[Mitologia comparada|figura]], na [[Laicismo|laicidade]], como um dos maiores [[Lei|codificadores]] [[Codificação jurídica|jurídicos]] da [[História]]. O [[Lei de Moisés|código mosaico]] remonta ao [[Idade Antiga|tempo]] da [[Línguas semíticas|escrita semítica]] da [[Código de Hamurabi|Mesopotâmia]] ([[Caldeia]].) até o [[Costumes do Antigo Egito|Egito]] ([[Alexandria]].) em que povos / clãs migraram da [[Nomadismo|vida nômade]] à vida em [[Colônias israelenses|assentamentos]]. Ainda na Bíblia, Moisés é descrito em várias [[Literatura fantástica|narrativas fantásticas]], por exemplo, da [[Sarça ardente]], das [[Dez pragas do Egito|dez pragas]], do [[Mar Vermelho|Mar Vermelhos]] e o [[Cajado|cajado mágico]] e a [[Teofania|Teofania do pacto]] onde o [[Dez Mandamentos|Decálogo]] foi recebido. Moisés pertencia à geração do deserto que não pode entrar na [[Terra Santa|Terra santa]] morrendo após observar a terra de [[Reino de Israel e Judá|Israel]] de um monte às margens do [[Rio Jordão|Jordão]].
 
== Dados bíblicos ==
 
{{Torá}}{{Bíblia}}
Na narrativa bíblica é dito que a mãe de Moisés chama-se [[Joquebede]] e é filha de [[Levi]] e que, após alguns meses escondendo o recém-nascido por causa de um decreto de morte que o faraó impôs aos filhos recém-nascidos dos hebreus cuja quantidade seria preocupante, a narrativa diz que Joquebede juntou uma cesta de junco a forrou com barro e betume e a lançou no [[rio Nilo]] enquanto a cesta descia o rio a sua irmã, [[Miriã|Miriam]], a seguia aaté arcaque ela, a cesta, foi avistada pela filha de o [[Faraó do Êxodo|Faraó]],<ref group="n.">Cujo texto não o identifica pelo seu nome.</ref> que havia descido ao rio para banhar-se,<ref group="n">Há discussões acerca da possibilidade de uma princesa no Egito estar banhando-se no rio Nilo e caso tenha ocorrido como narrado, deve ter sido em uma data festiva aos egípcios.</ref> e vendo tratar-se de uma criança ordenou que lhe trouxessem uma amamentadora ao menino, ironicamente, essa ama de leite seria a própria mãe de Moisés, em seguida, já adotado pela filha do Faraó, Moisés foi educado / iniciado na corte como um príncipe do Egito.<ref group="n.">Ex. 2:1-10</ref> Já maduro, Moisés, com cerca de quarenta anos, avistariaavistou um feitor egípcio maltratando um dos hebreus nistohebreu, Moisés, levado pela cólera, assassinou oum feitor e um dia após tentarter tentado encobrir o seu crime escondeu o corpo do feitor na areia, no dia seguinte, quandoenquanto Moisés tentava acabar uma briga entre dois hebreus, um deles insinua-lhe que a notícia da morte do feitor egípcio havia propagado-se pelo reino e chegado oà corte do [[Faraó (Divindade do Egito)|Faraó]], que, por suas vezcertamente, condena-lhecondenaria Moisés à morte e sem outra saída Moisés foge para o deserto de [[Midiã]]. No deserto, Moisés estabeleceu-se na [[Sinai|Península sinaítica]] onde conheceu [[Jetro]] o [[sacerdote]] de Midiã logo após ter salvo sua filha [[Zípora]]—que logo tornar-se-ia a sua esposa e com quem teria dois filhos: [[Gérson (filho de Moisés)|Gérson]] e [[Eliézer (filho de Moisés)|Eliézer]]—de [[Pastor|pastores]] que a importunavam. E quando já casado e com seus dois filhos e morando na região montanhosa ao leste do [[Golfo de Aqaba]] por cerca de quarenta anos, Moisés, enquanto apascentava o rebanho aos pês do [[Monte Sinai|monte Horebe]] teve a visão de uma sarça que ardia em chamas, porém, não consumia-se e ao aproximar-se ouviu dela uma voz que saio e comissionou à retirada da casa de Jacó do Egito, e que para isso, Moisés, teria de voltar ao Egito o lugar de onde havia fugido,<ref group="n.">Ex. 3-4</ref> de volta ao Egito, Moisés, foi recebido e auxiliado por seu irmão mais velho, [[Aarão]], na tarefa de liderar a saída do povo do Egito, porém, mostrar-se-ia difícil persuadir o Faraó, o que só ocorreu após uma sequência de pragas que culminarão na morte dos primeiros nascidos varões pertencentes aos egípcios, incluindo os animais machos cuja a única forma de escapar era untar de sangue os batentes das portas,<ref group="n">Cf. [[Livro do Êxodo|Ex]]. 7-13:3. [[Mezuzá|Mezuzot]], [[Pessach|Pesaḥ]], [[Hagadá|A agadá]]. Compare: [[Páscoa]].</ref> e só após a assolação, o Faraó permitido a partida dos hebreus do Egito—que ocorreu no dia quatorze do mês de [[Nissan (mês)|Avive]]. Moisés, Aarão e os anciãos reuniram os hebreus e partiram em direção ao [[Suez|istmo de Suez]],<ref>{{Citar web|titulo=Suez|url=https://www.google.com.br/maps/place/Suez,+Egito/@29.977133,32.4764754,13z/data=!3m1!4b1!4m5!3m4!1s0x1456257838ae4111:0x1f0a056a97ea1bc0!8m2!3d29.9668343!4d32.5498069?hl=pt-BR|lingua=pt-BR|data=|acessodata=|publicado=Google maps|ultimo=|primeiro=}}</ref> sem antes espoliar os egípcios.
 
No deserto Moisés estabelece-se na [[Sinai|Península sinaítica]] onde conheceu [[Jetro]], o [[sacerdote]] de Midiã, logo após ter salvo a sua filha [[Zípora]]—que logo tornar-se-ia a sua esposa com quem teria dois filhos: [[Gérson (filho de Moisés)|Gérson]] e [[Eliézer (filho de Moisés)|Eliézer]]—de [[Pastor|pastores]] que a importunavam e, já casado e com seus dois filhos e morando na região montanhosa ao leste do [[Golfo de Aqaba]] por cerca de quarenta anos, Moisés, enquanto apascentava o rebanho aos pês do [[Monte Sinai|monte Horebe]] teve uma visão onde uma sarça ardia em chamas, porém, não consumia-se e de onde saia uma voz que o chamava a aproximar-se e ouviu dela a voz que o comissionou a retirar a casa de Jacó do Egito, para isso, Moisés, teria de voltar ao Egito, o lugar de onde havia fugido.<ref group="n.">Ex. 3-4</ref>
Na peregrinação à terra prometida, ainda no Egito, ao longo do caminho acamparam por três vezes, sendo a terceira paragem antes da passagem pela fronteira no [[Grande Lago Amargo|Lago Amargo]],<ref group="n.">Ou [[Pi-hairote]].</ref><ref>{{Citar web|titulo=Grande Lago Amargo|url=https://www.google.com.br/maps/place/Grande+Lago+Amargo/@30.2745622,32.8127506,8z/data=!4m5!3m4!1s0x14f888f5eedd80db:0xdcbd0e0cd002150!8m2!3d30.3253826!4d32.3787597|lingua=pt-BR|data=|acessodata=|publicado=Google maps|ultimo=|primeiro=}}</ref> em seguida, já preparando-se para o translado do [[Mar Vermelho|Mar vermelho]], o exército egípcio enviado pelo Faraó cuja a ira superou o seu luto, cercaram-nos, nesse momento, ocorre a divisão das águas e a aniquilação do exército egípcio após a abertura e fechamento da abertura do Mar,<ref group="n.">Ex. 4-14</ref> e já na outra margem próximo ao [[Monte Sinai|Horebe]],<ref>{{Citar web|titulo=Sinai|url=https://www.google.com.br/maps/place/Sinai/@29.4999984,33.9824904,14z/data=!3m1!4b1!4m5!3m4!1s0x14556f95008ce737:0xd928f86940b39d3d!8m2!3d29.5!4d34?hl=pt-BR|lingua=pt-BR|data=|acessodata=|publicado=Google maps|ultimo=|primeiro=}}</ref> Moisés e o povo foram recebidos pelo sacerdote de Midiã, Jetro, e celebraram o seu retorno com um grande [[Oferta pacífica|sacrifício]]. Nessa altura que Moisés viu face a face ao Deus de [[Abraão]], [[Isaac]] e [[Jacó]] que o instruirá a preparar o povo à teofania do pacto, e o povo quando convocado a receber o Decálogo diretamente da divindade, não suportou a terrível visão no monte, pediram que Moisés mediasse a ação,<ref group="n.">Dt. 5.</ref> e foi assim que apenas Moisés ouviu a instrução e como o mediador do pacto disse ao povo: “Tudo que o SENHOR diz; nós faremos!”—E a divindade disse para Moisés que subisse novamente ao monte e consigo subisse [[Josué]] mas ficasse um pouco antes do pico enquanto os anciões esperariam ao pé do monte e o povo cercava distante. Estando Moisés e Josué no monte, uma nuvem o cobriu e durante seis dias ali ficaram, porém não adentraram à nuvem, apenas no sétimo dia Deus ordenou a Moisés que subisse ao topo, e permanecendo ali por quarenta dias e noites em meio a nuvem que cobria o pico do monte, até que Deus disse a Moisés que voltasse e falasse aos homens que lhe trouxessem uma oferta a fim de construir a [[Tabernáculo|Tenda]] do [[Arca da Aliança|encontro]], acompanhada de todo o seu aparato [[Ritual|ritualístico]].
 
Ne volta ao Egito, foi auxiliado por seu irmão mais velho, [[Aarão]], porém, tal tarefa mostrar-se-ia difícil especialmente com relação a persuadir o Faraó, o que só ocorreria após uma sequência de pragas que culminou na morte dos primeiros nascidos varões pertencentes aos egípcios nisto inclui-se os animais sendo a única forma de escapar era untando de sangue os batentes das portas. Após a assolação, o Faraó permitiu a partida dos hebreus do Egito—que ocorreu no dia quatorze do mês de [[Nissan (mês)|Avive]].<ref group="n">Cf. [[Livro do Êxodo|Ex]]. 7-13:3. [[Mezuzá|Mezuzot]], [[Pessach|Pesaḥ]], [[Hagadá|A agadá]]. Compare: [[Páscoa]].</ref> Moisés, Aarão e os anciãos reuniram os hebreus e partiram em direção ao [[Suez|istmo de Suez]],<ref>{{Citar web|titulo=Suez|url=https://www.google.com.br/maps/place/Suez,+Egito/@29.977133,32.4764754,13z/data=!3m1!4b1!4m5!3m4!1s0x1456257838ae4111:0x1f0a056a97ea1bc0!8m2!3d29.9668343!4d32.5498069?hl=pt-BR|lingua=pt-BR|data=|acessodata=|publicado=Google maps|ultimo=|primeiro=}}</ref> no início da peregrinação à terra prometida, ainda no Egito, ao longo do caminho acamparam por três vezes, sendo na terceira paragem antes da passagem pela fronteira no [[Grande Lago Amargo|Lago Amargo]],<ref group="n.">Ou [[Pi-hairote]].</ref> em seguida, na peregrinação,<ref>{{Citar web|titulo=Grande Lago Amargo|url=https://www.google.com.br/maps/place/Grande+Lago+Amargo/@30.2745622,32.8127506,8z/data=!4m5!3m4!1s0x14f888f5eedd80db:0xdcbd0e0cd002150!8m2!3d30.3253826!4d32.3787597|lingua=pt-BR|data=|acessodata=|publicado=Google maps|ultimo=|primeiro=}}</ref> já preparando-se para o translado do [[Mar Vermelho|Mar vermelho]], o exército egípcio enviado pelo Faraó cuja a ira superou o seu luto, cercaram-nos, e é nesse momento que ocorre a divisão das águas e a aniquilação do exército egípcio após a abertura e fechamento do Mar,<ref group="n.">Ex. 4-14</ref> já na outra margem, próximo ao [[Monte Sinai|Horebe]],<ref>{{Citar web|titulo=Sinai|url=https://www.google.com.br/maps/place/Sinai/@29.4999984,33.9824904,14z/data=!3m1!4b1!4m5!3m4!1s0x14556f95008ce737:0xd928f86940b39d3d!8m2!3d29.5!4d34?hl=pt-BR|lingua=pt-BR|data=|acessodata=|publicado=Google maps|ultimo=|primeiro=}}</ref> Moisés e o povo foram recebidos pelo sacerdote de Midiã.
A narrativa bíblica segue descrevendo a maneira como os sacerdotes deveriam vestir-se para prestar o culto,<ref group="n.">Ex. 18-30</ref> narra o chamamento de [[Besaliel|Bezalel]] para construir a tenda e com ele Aoliabe como o chefe-assistente (dos que trabalham na [[lapidação]], [[fundição]], [[costura]], [[construção]], [[Et cetera|etc]].) na construção do Tabernáculo da Arca da Aliança e o material ritualístico, no sexto dia, para preparar o memorial da [[Sabá|Aliança perpétua]] Deus mandou que Moisés subisse ao monte para receber as [[Dez Mandamentos|Tábuas da aliança]] escritas pelo próprio Deus,<ref group="n.">Ex. 31</ref> contudo, o povo vendo que Moisés não descia da montanha, pediu a Aarão que lhes fizesse um [[bezerro de ouro|bezerro dourado]], e ao ídolo ofereceriam [[Sacrifício|sacrifícios]] queimados. Nisto Deus disse a Moisés: […]. Desça já, pois, o povo que trouxeste do Egito desviou-se rapidamente e abandonou minhas instruções. Fizeram para si um bezerro, estão prestando-lhe culto e eles sacrificam dizendo; ‘este é o teu deus, ó Israel, que te tirou do Egito!’ Descendo Moisés com as duas tábuas que Deus havia escrito, viu o que o povo fazia e quebrando as tábua exclamando: Quem é do SENHOR vinde a mim! […] e juntou-se a ele todos os filhos de Levi […] e caíram naquele dia cerca de três mil homens […].<ref>Dt. 9:7-21, 25-29.</ref> E Moisés indo a Deus rogou-lhe que perdoasse seu pecado e Deus disse-lhe, "''o que pecar contra Deus será riscado do livro''" e mandou que Moisés seguisse com a jornada à terra prometida, sem antes avisar-lhe que no dia certo chegaria Seu castigo, e que deixassem ao pé do monte os adornos impuros,<ref group="n.">Ex. 32-33</ref> em seguida, Deus ordenou a Moisés que confeccionasse duas tábuas de pedras semelhantes as anteriores e escrevesse tudo que havia visto nas tábuas anteriores e que preparasse-se para subir ao monte pela manhã as levando consigo. Na manhã seguinte Moisés estando no monte,—apesar de, desde, o [[Bereshit|Livro de Gênesis]] constar o nome santo, foi neste dia que o Eloim revelou Seu nome, dizendo: […] YHWH, Deus misericordioso e gracioso, longânimo e abundante em benevolência e verdade […]. Depois disso YHWH exortou a Moisés sobre tudo o que viria e consolidou com ele um pacto, logo após, Moisés aproximou-se de Aarão, do povo, e eles temeram a face de Moisés que resplandecia, pois esteve na [[Shekhinah|Presença divina]], e desde então seu rosto era coberto por um véu que só retirava-o no [[Santo dos Santos|Santíssimo]] na tenda do encontro''.<ref group="n.">Ex. 34</ref>''
 
Jetro celebrou o retorno de Moisés com um grande [[Oferta pacífica|sacrifício]] e foi nessa altura da narrativa que Moisés viu face a face o Deus de [[Abraão]], [[Isaac]] e [[Jacó]] que o instruirá a preparar o povo à teofania do pacto, e quando convocados a receber o Decálogo diretamente da divindade, não suportaram a terrível visão do monte e pediram que Moisés mediasse a ação,<ref group="n">Dt. 5.</ref> assim, apenas Moisés ouviu a instrução e já como o mediador disse ao povo: “Tudo que o SENHOR diz; nós faremos!”—E a divindade disse para Moisés que subisse novamente ao monte e consigo subisse [[Josué]] mas ficasse um pouco antes do pico enquanto os anciões esperariam ao pé do monte e o povo cercava à distância.<ref group="n.">Ex. 31</ref>
A narrativa no livro do Êxodo segue tratando de preleções com relação ao [[Sábado]], ofertas do Tabernáculo. (sua construção, a Arca, a Mesa, o [[Menorá|Candelabro]], o [[Incenso]], o [[Altar]] do [[holocausto]], o [[Pátio]] e os [[Material de construção|materiais]] e as [[Sumo Sacerdote de Israel|vestes sacerdotais]] ''et al.'') A narrativa do livro termina com YHWH orientando a armação da [[Tabernáculo|Tenda]] e com a Glória de YHWH enchendo o Tabernáculo. Ainda é dito sobre uma coluna de fogo e uma nuvem que guiavam o povo durante os dias e as noites no deserto.<ref group="n.">Ex. 35-40.</ref> Ante sua morte, Moisés, faz uma sequência de discursos dos quais um é o comunicado que Josué devia sucedê-lo,<ref group="n">Dt. 31-34.</ref> também faz uma releitura ([[Mishná|mišná]]) da Instrução e entoou um Cântico que dizia: {{Citar bíblia|livro=Deuteronômio|capítulo=32|verso=46|verso_final=47|citação=Guardai em vosso coração todas as palavras que hoje declaro a vós; para que ordenem a vossos filhos que obedeçam fielmente todas as palavras desta lei. Elas não são vãs para vós, antes é de vida e por meio dela prolongarão o tempo na terra que tomarão posse no outro lado do Jordão.}} No mesmo dia em que Moisés proclamou estas palavras Deus veio a Moisés e disse: {{Citar bíblia|livro=Deuteronômio|capítulo=32|verso=49|citação=Suba a montanha de Abarim e vá ao monte Nebo na terra de Moabe, que está defronte de Jericó. Contemple a terra de Canaã, que Eu dou aos filhos de Israel em possessão. E morres no monte que sobes e ajunta-te ao teu povo como Aarão, teu irmão que morreu no monte Hor e recolha-te ao teu povo. Porquanto passaste contra Mim no meio dos filhos de Israel, nas águas de Meribá em Cades, no deserto de Zim. Porque não me santificastes em meio aos filhos de Israel, verás a terra ao longe, mas, não entrarás na terra que Eu dou aos filhos de Israel.|verso_final=52}} E tendo Moisés ouvido de Deus que seu tempo se extinguirá voltou-se ao povo e abençoou as Tribos de Israel.<ref group="n">Dt. 33.</ref> E Moisés subiu ao monte conforme Deus lhe ordenara e olhando à Terra de Israel espalhada diante dele de [[Gileade]] a [[Tel Dã|Dã]] e desde então não se viu mais entre o povo que havia saindo do Egito.
 
No monte sinai, Moisés e Josué, uma nuvem cobriu o topo e durante seis dias ali ficaram, porém não adentraram a nuvem, apenas no sétimo dia Deus ordenou a Moisés que subisse ao topo e permanecendo ali, por quarenta dias e noites em meio a nuvem que cobria o pico do monte, até que o Deus no monte disse a Moisés que voltasse e falasse aos homens que lhe trouxessem uma oferta a fim de construir a [[Tabernáculo|Tenda]] de [[Arca da Aliança|encontro]]. A narrativa bíblica segue, descrevendo a maneira como os sacerdotes deveriam vestir-se para prestar o culto,<ref group="n">Ex. 18-30</ref> narrando o chamado de [[Besaliel|Bezalel]] para construir a tenda e Aoliabe como o chefe dos assistentes (dos que trabalham na [[lapidação]], [[fundição]], [[costura]], [[construção]], [[Et cetera|etc]].) na construção do Tabernáculo e o material ritualístico.
 
No sexto dia, como o memorial da [[Sabá|Aliança perpétua]] Deus mandou que Moisés subisse ao monte para receber as [[Dez Mandamentos|Tábuas da aliança]] escritas pelo próprio Deus, contudo, o povo percebendo que Moisés não descia da montanha, acreditando que havia morrido, pediu a Aarão que lhes fizesse um [[bezerro de ouro]] e ao ídolo ofertariam [[Sacrifício|sacrifícios]] queimados, nisto Deus disse a Moisés: […]. Desça já, pois, o povo que trouxeste do Egito desviou-se rapidamente e abandonou minhas instruções. Fizeram para si um bezerro, estão prestando-lhe culto e eles sacrificam dizendo; ‘este é o teu deus, ó Israel, que te tirou do Egito!’
 
A narrativa bíblica segue descrevendo a maneira como os sacerdotes deveriam vestir-se para prestar o culto,<ref group="n.">Ex. 18-30</ref> narra o chamamento de [[Besaliel|Bezalel]] para construir a tenda e com ele Aoliabe como o chefe-assistente (dos que trabalham na [[lapidação]], [[fundição]], [[costura]], [[construção]], [[Et cetera|etc]].) na construção do Tabernáculo da Arca da Aliança e o material ritualístico, no sexto dia, para preparar o memorial da [[Sabá|Aliança perpétua]] Deus mandou que Moisés subisse ao monte para receber as [[Dez Mandamentos|Tábuas da aliança]] escritas pelo próprio Deus,<ref group="n.">Ex. 31</ref> contudo, o povo vendo que Moisés não descia da montanha, pediu a Aarão que lhes fizesse um [[bezerro de ouro|bezerro dourado]], e ao ídolo ofereceriam [[Sacrifício|sacrifícios]] queimados. Nisto Deus disse a Moisés: […]. Desça já, pois, o povo que trouxeste do Egito desviou-se rapidamente e abandonou minhas instruções. Fizeram para si um bezerro, estão prestando-lhe culto e eles sacrificam dizendo; ‘este é o teu deus, ó Israel, que te tirou do Egito!’ Descendo Moisés com as duas tábuas que Deus havia escrito, viu o que o povo fazia e quebrando as tábua exclamando: Quem é do SENHOR vinde a mim! […] e juntou-se a ele todos os filhos de Levi […] e caíram naquele dia cerca de três mil homens […].<ref group="n">Dt. 9:7-21, 25-29.</ref> E Moisés indo a Deus rogou-lhe que perdoasse seu pecado e Deus disse-lhe, "''o que pecar contra Deus será riscado do livro''" e mandou que Moisés seguisse com a jornada à terra prometida, sem antes avisar-lhe que no dia certo chegaria Seu castigo, e que deixassem ao pé do monte os adornos impuros,<ref group="n.">Ex. 32-33</ref> em seguida, Deus ordenou a Moisés que confeccionasse duas tábuas de pedras semelhantes as anteriores e escrevesse tudo que havia visto nas tábuas anteriores e que preparasse-se para subir ao monte pela manhã as levando consigo. Na manhã seguinte Moisés estando no monte,—apesar de, desde, o [[Bereshit|Livro de Gênesis]] constar o nome santo, foi neste dia que o Eloim revelou Seu nome, dizendo: […] YHWH, Deus misericordioso e gracioso, longânimo e abundante em benevolência e verdade […]. Depois disso YHWH exortou a Moisés sobre tudo o que viria e consolidou com ele um pacto, logo após, Moisés aproximou-se de Aarão, do povo, e eles temeram a face de Moisés que resplandecia, pois esteve na [[Shekhinah|Presença divina]], e desde então seu rosto era coberto por um véu que só retirava-o no [[Santo dos Santos|Santíssimo]] na tenda do encontro''.<ref group="n.">Ex. 34</ref>''
 
Depois disso YHWH exortou Moisés sobre tudo o que viria e consolidou com ele um pacto, logo após, Moisés aproximou-se de Aarão, do povo, e eles temeram a face de Moisés que resplandecia, pois esteve na [[Shekhinah|Presença divina]], e desde então seu rosto era coberto por um véu o qual só retirava no [[Santo dos Santos|Santíssimo]], na tenda do encontro''.<ref group="n">Ex. 34</ref>'' A narrativa no livro do Êxodo segue tratando de preleções com relação ao [[Sábado]], ofertas do Tabernáculo. (sua construção, a Arca, a Mesa, o [[Menorá|Candelabro]], o [[Incenso]], o [[Altar]] do [[holocausto]], o [[Pátio]] e os [[Material de construção|materiais]] e as [[Sumo Sacerdote de Israel|vestes sacerdotais]] ''et al.'') A narrativa do livro termina com YHWH orientando a armação da [[Tabernáculo|Tenda]] e com a Glória de YHWH enchendo o Tabernáculo. Ainda é dito sobre uma coluna de fogo e uma nuvem que guiavam o povo durante os dias e as noites no deserto.<ref group="n.">Ex. 35-40.</ref>
 
A narrativa no livro do Êxodo segue tratando de preleções com relação ao [[Sábado]], ofertas do Tabernáculo. (sua construção, a Arca, a Mesa, o [[Menorá|Candelabro]], o [[Incenso]], o [[Altar]] do [[holocausto]], o [[Pátio]] e os [[Material de construção|materiais]] e as [[Sumo Sacerdote de Israel|vestes sacerdotais]] ''et al.'') A narrativa do livro termina com YHWH orientando a armaçãoDiante da [[Tabernáculo|Tenda]] e com a Glória de YHWH enchendo o Tabernáculo. Ainda é dito sobre uma coluna de fogo e uma nuvem que guiavam o povo durante os dias e as noites no deserto.<ref group="n.">Ex. 35-40.</ref> Ante sua morte, Moisés, faz uma sequência de discursos dos quais um é o comunicado que Josué devia sucedê-lo,<ref group="n">Dt. 31-34.</ref> também faz uma releitura ([[Mishná|mišná]]) da Instrução dada por YHWH e entoou um Cântico que dizia: {{Citar bíblia|livro=Deuteronômio|capítulo=32|verso=46|verso_final=47|citação=Guardai em vosso coração todas as palavras que hoje declaro a vós; para que ordenem a vossos filhos que obedeçam fielmente todas as palavras desta lei. Elas não são vãs para vós, antes é de vida e por meio dela prolongarão o tempo na terra que tomarão posse no outro lado do Jordão.}} No mesmo dia em que Moisés proclamou estas palavras Deus veio a Moisés e disse: {{Citar bíblia|livro=Deuteronômio|capítulo=32|verso=49|citação=Suba a montanha de Abarim e vá ao monte Nebo na terra de Moabe, que está defronte de Jericó. Contemple a terra de Canaã, que Eu dou aos filhos de Israel em possessão. E morres no monte que sobes e ajunta-te ao teu povo como Aarão, teu irmão que morreu no monte Hor e recolha-te ao teu povo. Porquanto passaste contra Mim no meio dos filhos de Israel, nas águas de Meribá em Cades, no deserto de Zim. Porque não me santificastes em meio aos filhos de Israel, verás a terra ao longe, mas, não entrarás na terra que Eu dou aos filhos de Israel.|verso_final=52}} E tendo Moisés ouvido de Deus que seu tempo se extinguirá voltou-se ao povo e abençoou as Tribos de Israel.<ref group="n">Dt. 33.</ref> E Moisés subiu ao monte conforme Deus lhe ordenara e olhando à Terra de Israel espalhada diante dele de [[Gileade]] a [[Tel Dã|Dã]] e desde então não se viu mais, Moisés, entre o povo que havia saindo do Egito.
 
== [[Criticismo]] ==
{{Livros do Antigo Testamento}}
 
Como [[Texto|um personagem]] na [[Tanakh|Literatura bíblica]], Moisés, seu [[símbolo]] representa aproximadamente [[Era geológica|3,5]] mil anos ([[Antropologia|c. 1500 a.C.–c. 2020 d.C.]]) de [[Escrita|história]] bíblica; e estánesta, por sua vez, estáestão contidacontidas numa coleção de livrinhos, nomeadamente a [[Tanakh|Bíblia hebraicaTanak]] ('''[[Biblia Hebraica de Kittel|BH]]'''), onde, [[Zugot|inicialmente]], os [[Tanaíta|contador]]<nowiki/>es, [[Amoraíta|transmissor]]<nowiki/>es e os [[Gueonim|tradicionalista]]<nowiki/>s, ou seja, as pessoas que o trouxeram desdeestas temposnarrativas imemoriais, desdesobre os dias dos [[Livros proféticos do Antigo Testamento|profetas]], [[Livro dos Juízes|juízes]], [[Livros dos Reis|reis]], [[Livro de Crônicas|cronistas]], [[Livro de Salmos|salmistas]] e, [[Livro dos Provérbios|sabedoria]], uma [[Agadá|coleção de contos]], e essa coleção de contos foi, ao longo de séculos, sendo transformada da forma oral para a forma de pequenos manuscritosescrita.<ref group="n">A Bíblia narra a vida [[Nomadismo|nômade]] de um povo que durante [[Era geológica|eras]] não possuiu uma [[identidade nacional]]. O [[Israelitas|povo-focal]] é descrito em constante [[Diáspora|dispersão]] desde a [[Jardim do Éden|saída do Éden]] até a região [[Mesopotâmia|mesopotâmica]], [[Antigo Egito|egípcia]], [[Helenização|grega]] e [[Romanização|romana]] e toda essa narrativa de dominação que os escribas transmitiram, desde o século I–VI, encontra-se [[Cânon bíblico|unificada na Bíblia]], propõe-se a ser o [[Memorial|registro]] (a [[árvore genealógica]]) da [[História do mundo|história da humanidade]] até o [[Escatologia|fim dos tempos]]. Nesse contexto, o fim dos tempos é a data de [[70|70 d.C.]], onde a [[adoração]] [[Sacrifício|sacrificial]] do [[Templo de Jerusalém|Templo]] foi suspensa por completo com a [[Destruição de Jerusalém|destruição do Templo]].</ref>
 
O criticismo bíblico, é dedicadodedica-se a essabuscar nessa cultura de escribas / transmissores semíticos quede narraram[[Agadá|estórias]] essasas estóriasfontes–formas dedas quais os escribas usaram para construir suas narrativas sobre a [[Criacionismo|criação dos céus e doda mundoTerra]], de [[Natureza humana|criação deda homemhumanidade]] e(cf. mulher e sua genealogia[[Geração|Toledot]],.) e, principalmente, acomo ocupaçãoesse dapovo ocupou a [[Natureza|Terra outrora estéril e informe]].<ref group="n">Embora seja usado como [[Pejoração|termo pejorativo]] a palavra [[estória]]; esseo [[Distinção tipo-espécime|termo faz distinção]] dedo que é um "[[História|facto / histórico]]," (ou seja, que pode ser [[Pesquisa|testado]] (sendo ou aceito como verdade ou como mentirainvenção) já, os dados bíblicos (arquitetônicos / literários) que remontam à Antiguidade ([[Gênesis]]) que não podem ser confrontados, pois a maior parte do tempo descrito na bíblia é de transição de uma lugar ao outro, sendo apenas o pequeno período [[David|davídico]]– [[Salomão|salomônico]] a única lembrança de um [[Reino de Israel e Judá|Reino unificado]]. E é aqui que a [[Arqueologia bíblica|arqueologia]] nos dá um vislumbres do que pode ter ocorrido em determinada época, porém, poucas vezes, ana [[Arqueologia|História da arqueologia]] passarápassou de uma história [[Anacronismo|fragmentária]] e [[Dicotomia|suplementar]], e é nesseneste [[contexto]], que a [[Arqueologia processual|arqueologia]] tornou-se o solo fértil para o desenvolvimento da [[Maximalismo e Minimalismo bíblico|cisma "Maximalismo versus Minimalismo" bíblico]]. </ref> A narrativa bíblica foi construída numa [[Perspectiva (gráfica)|perspectiva]] que organiza-seorganizada em [[Tópico|tópicos]] comoe [[Datação (lexicologia)|períodos]], por exemplo, história primordial e dos patriarcas, o período [[Mesopotâmia|babilônico]],<ref group="n">Cf. [[Sargão da Acádia|Sargão]]. (compare [[Torre de Babel]], [[Código de Hamurabi|Código de Hammurabi]], [[Enuma Elish]]) [[Nabucodonosor II|Nabucodonosor]] (compare [[Josias]], [[Esdras]]).</ref> na [[Canaã|cananeucanaanita]],<ref group="n">Cf. [[Melquisedeque]]. (compare [[Abraão|Abraão e Sarah]], [[Isaac|Isaque e Rebeca]]) [[Quedorlaomer]] (compare [[Sodoma e Gomorra]])</ref> egípcio,<ref group="n">Cf. [[Ramessés I|Ramsés]], [[Merneptá]] (compare [[José (filho de Jacob)|José]] e [[David]])</ref> [[Helenização|helênico]] e [[Romanização|românico]].<ref group="n">Cf. [[Alexandre, o Grande|Alexandre]], [[Júlio César|Cesar]] (compare [[História do papado (1048-1257)|Papado]], [[Califado]], [[Napoleão Bonaparte|Napoleão]], [[Adolf Hitler|Hitler]] ... [[Lista de religiões e tradições espirituais|religiões]], [[Império|impérios]] e [[Guerra|guerras]] [[Expansionismo|expansionistas]].)</ref>
 
A [[literatura]] escrita sobre Moisés é [[Leitor|inabarcável]]. E é na emergência do [[historicismo]] que o [[criticismo]] inclina-se à questão "[[Teoria da história|Moisés histórico]]" e onde o mesmo passou ser catalogado no [[gênero literário]] de [[Sagas de islandeses|Saga]], e isso é devido à especialização da [[Filologia]] e da [[Arqueologia bíblica|Arqueologia]] na [[Bolsa de estudo|Bolsa]] de [[Estudos bíblicos|Estudos Bíblicos]], pelo menos, desde [[Julius Wellhausen]] ([[Morte|m]]. [[1918]]) eum referência entre os pioneiros na formulação de o sistema de [[Pesquisa|pesquisa bíblica acadêmica]] que ele ajudou a solidificar nomeadamente [[Alta Crítica|Alta crítica]], seja como for, todos[[Minimalismo|minimalistas]] ou [[Ortodoxia|maximalistas]], [[Esoterismo|esotérico]] ou [[Exoterismo|exotérico]], os estudiosos concordam;não podem discordam que, de facto, Moisés pertence aà [[História de Israel]].
 
=== [[Crítica literária]] ===
A História da crítica literária da Bíblia remonta ao inicio da [[Renascimento|Renascença]] até ter seu auge alcançado nos [[século]]<nowiki/>s XIX–XX, é seguro à analise textual que os textos relativos ao assunto "composição" final" (cf. [[Cânon bíblico|Cânon]]) floresceramfloresceu e estabilizaram-seestabilizou num período deentre o I aao VI apósséculo oapós [[Anno Domini|Anno domini]],<ref group="n">Na versão grega [[Septuaginta]] ('''LXX'''), [[Texto massorético|Texto Massorético]] (no inglês; '''MT'''), [[Peshitta]] e o [[Pentateuco samaritano]][?] ('''SP''') cf. [[Manuscrito bíblico|Manuscritos bíblicos]] ([[Exempli gratia|e.g.]], [[Códice|codex]] [[Codex Sinaiticus|Sinaiticus]]. [[Codex Vaticanus|Vaticanus]]. [[Codex Alexandrinus|Alexandrinus]]. [[Codex Ephraemi Rescriptus|Ephraemi]].)</ref> a partir distodisso, com a preservação do texto em uma base estável é discernível, e é quando a critica histórico-literária pôde desenvolver-se e ramificar-se em alguns [[Hermenêutica bíblica|sistemas exegéticos]] sendo o primeiro, estudo a ser assumido com seriedade acadêmica o, da [[Hipótese documental|Teoria das fontes]] dana chamada [[Manuscritologia bíblica|Crítica textual]], que assumiu a autoria mosaica inicialmente, porém, no decorrer / desenvolvimento dos estudos científicos (cf. [[Filologia]], [[Filosofia da religião|Filosofia]] [[Et cetera|e assim por diante.]]),<ref group="n">Compare: [[Hegelianismo]], [[Historiografia marxista|Marxismo]], [[Positivismo]].</ref> principalmente com a [[Arqueologia de Israel|arquelogia]] e a [[lexicografia]] ficou, cada vez mais, evidente que a forma textual, atual, do texto do Torá / Pentateuco não podepoderia ser um produto do tempo de um Moisés, não na forma como ela emergiu no [[século V]], na verdade, a crítica à Bíblia tem demonstrado uma tensão interna entre escolas de tradição,<ref group="n">[[Exempli gratia|E.g.]], J-E-P-D/+? Javista<sup>123</sup>–Eloista<sup>123</sup>–Priester<sup>123</sup>–Deuteronomista<sup>123</sup> ... composição (K) deuteronomista (KD), sacerdotal (KP) ... Pg (sacerdotal inicial) e P (edições sacerdotais) e assim por diante. Existe hoje uma tensão interna no debate de qual forma a ser usada, de um lado a escola alemão e de outro a americana, israelitas e demais flutuam entre estes visões de método o que faz com que não haja, embora alguns tentem fazer parecer, um consenso no trato com as fontes.</ref> e nesta tensão o próprio Moisés tem sua importância negociada, fazendo dele, por vezes, um grande líder proto profeta ae um [[Cidade-Estado|egípcio-midianita]] vacilante casado com uma [[Midianitas|midianita]] / [[Reino de Cuxe|cuxita]].<ref group="n">[[Confer]]: [[Pentateuco|J-E-P-D/+?]] J<sup>[[Javista|1/2345]]</sup>–E<sup>[[Eloista|12345]]</sup>–P<sup>[[Escola sacerdotal|12345]]</sup>–Dt<sup>[[Historia deuteronomista|R1r2r3r4r5]]</sup></ref>
 
Na crítica à literatura Pentateucal (Leis) e os livros Históricos, como podemos observar nos comentários [[Biblista|biblicistas]], não há uma biografia de Moisés a ser escrita, não há evidências que sustentem a confirmação, segundo os critérios do [[Historicismo]], de um homem chamado Moisés. Isso não nega o fato de que é altamente provável que tenha existido tal pessoa, porém, os fatos históricos não permitem que o Moisés histórico seja encontrado, ou seja, o homem Moisés que a Bíblia retrata não pode ser testado, ou seja, ele não pode ser: nem confirmado nem refutado [[Biografia|biograficamente]] / [[Ser|geograficamente]], dito isto, os leitores encontrarão uma vasta literatura que advogará a favor ([[Ortodoxia|maximalistas]]) ou contra ([[Secularismo|minimalistas]]) e da importância de a existência do Moisés histórico. No que diz respeito ao arranjo "[[História de Israel e Judá antigos|História de Israel]]" e "[[História das religiões]]" Moisés figurará como [[mito fundador]] do Estado [[Israel]] e da religião [[YHWH|Judaica]] (cf. [[Monoteísmo]], [[Ética judaica|Ética]], [[Filosofia judaica|Filosofia]]) e um grande [[Codificação jurídica|codificador]] da [[Lei de Moisés|antiguidade]] (cf. [[Mitzvá|Leis]]). Os [[judeus]] por reverência à [[Religiosidade judaica|tradição]] chamam-no de "[[Rabino|Moisés Rabbenu]]" (lit. [[Mestre|Moisés no mestre]]) cuja frase notória que lhe lega a autoria da "[[Torá oral|Torá]] de Moisés" (ou Instrução de YHWH) é a associação com a palavra [[Torá|lei]]; "[[Midrash Halacá|Alacá le-Moisés mi-Sinai]]" (lit. [[Literatura rabínica|O caminho recebido por Moisés no Sinai]].), agora, superada a crise maximalistas versus minimalistas, a chamada estória / narrativa Moisés é discutida em vários formatos que vão desde visões internas de os transmissores da tradição oral aos redatores finais e de como eles lidaram como a "costura" dos [[Perícope|perícopes]] e alcançaram a mais ou menos coesão do texto.
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Há um número indeterminável de escolares do passado e outra infinidade de artigos e livros [[Modernidade|modernos]] e [[Pós-modernidade|pós-modernos]] que seguem essa [[escola]], na verdade, é há um certo consenso na [[Academia|Acadêmia]], em que essa linha de pensamento (descrita acima) na evolução acadêmica dos estudos bíblicos fez-se autoritária no trato para a Bíblia e é a partir disso expresso que a Bíblia tal como temos hoje em mãos é um [[documento]] [[Criatividade|criado]], [[Editorial|editado]] e [[Redação|redigido]] por "mãos" humanas. Isso fez com que o [[Bolsa de estudo|estudo acadêmico]] buscasse por explicações [[Dogma|dogmática]]<nowiki/>s e ou [[Crítica cultural|sociocultural]] nas intensões dos autores por detrás dos personagens (da [[Datação da Bíblia|época datável]]) e [[Estilo literário|camadas de texto]],<ref group="n.">Através das ferramentas: [[Teologia|teológicas]], [[Exegese|exegética]], [[hermenêutica]], [[Filologia|filológica]], [[Psicologia|psicológica]], [[Antropologia|antropológicas]] e etc. Cf. Richard Elliott Friedman (n. 1946-):</ref><ref>{{Citar livro|url=https://books.google.com.br/books?id=_sbADQAAQBAJ&printsec=frontcover&dq=editions:du-DZAiRG7MC&hl=pt-BR&sa=X&ved=2ahUKEwj15fTmufTrAhWbHbkGHSuyCccQuwUwAHoECAEQCQ#v=onepage&q&f=false|título=The Exodus|ultimo=Friedman|primeiro=Richard Elliott|editora=HarperCollins|ano=2017|local=New York|página=|páginas=|lingua=en|formato=ePUB|isbn=978-0-06256526-6}}</ref> desde então a Bíblia, consecutivamente o próprio Moisés, não são assumidos como [[História|históricos]],<ref group="n.">Nisto estão incluídos todos os [[Lista de personagens bíblicas|personagens bíblicos]] que não possuem uma fonte extrabíblica para corrobora-los. E é expressamente negada toda forma de [[Sobrenatural|sobrenaturalismo]] que é apresentado na Bíblia, e.g., [[dilúvio]], [[Misticismo|poderes mágicos]], [[wikt:i.e.|i.e.]], [[Vara de Aarão|cajado de Aarão]] e [[Milagre|intervenções divinas]] em geral, sobre tudo, a necessidade de um [[Messias|Cristo]] redentor.</ref> na verdade, na grande maioria das [[análise crítica|análises críticas]] feita pela [[Academia]], Moisés não sera debatido como um [[Autores da Bíblia|autor]] e sim uma [[Linguagem literária|ferramenta literária]] de uma das escolas, supostamente, identificadas pela crítica. Os [[Crítica|críticos literários]] contemporâneos da [[crítica bíblica]] destacam a teoria das quatro fontes (cf. Wellhausen), que consistem basicamente das fontes: Javista (J), Eloísta (E), [[Deuteronomista|Deuteronomistas]] (D), do escritor Sacerdotal (P) e uma série de edições e reedições referenciadas pela letra R nos matérias especializados da [[Hipótese documental|Hipótese dos documentos]]. Há muitas teorias, hipóteses e ensaios feitos sobre o tema das fontes, um deles é a denominada [[hipótese fragmentária]] que diz que a fonte ''E'' acompanhada de a fonte ''J'' formam um único corpo, indo de Gêneses até Números formando a fonte ''JE'' e que Números teria sido expandido pelo escritor Sacerdotal (P) e que Deuteronômio (D) seria uma obra separada do Pentateuco que estende-se-ia até II Reis onde, na ordem sugerida, a fonte D seria a fonte mais antiga cuja datação seria no final do s. VII a.C., e a fonte JE seria datada do [[Cativeiro Babilónico|período exílico]] s. VI a.C., a fonte P seria de o período pós-exílico do s. V até 70 d.C.
 
 
=== [[Linguística]] ===
O desenvolvimento dos estudos da [[Filologia]] [[Oriente Próximo|oriental]] têm contribuindo ao debate acerca da Bíblia, sobre tudo, após a descoberta da [[Manuscritos do Mar Morto|Biblioteca de Quran]] onde constatou-se que os editores das versões encadernadas da Bíblia foram muito conservadores na preservação do texto recebido e cuja variações em sua maioria são adaptações de nomes de lugares do idioma antigo para o atual e variações fraseológicas do tipo: No inicio; No começo, Quando Deus começou a crias e assim por diante. O que confirma em certa medida a reivindicação de um Textus Recptus da antiguidade. Dai o esforços da Linguística em identificar cada parte do texto e localiza-la temporal / geograficamente afim de produzir uma [[Texto Crítico|Bíblia de texto eclético]]. Um tema de estudo dessa area é a origem do nome Moisés.{{Hiero | Moisés | <hiero><-F31-S29-S29-></hiero> | align = hight}}