Todo o percurso de El Lissitzky está intimamente ligado à crença que o artista podia ser um agente de mudança, mais tarde resumida no seu edito, "das zielbewußte Schaffen" — criação orientada por objetivos. Lissitzky, de fé judaica, iniciou a sua carreira com ilustrações para livros infantis em língua iídiche, como forma de promover a cultura judaica na Rússia, um país em profunda mudança e que revogara as leis antissemitas pouco tempo antes. Começou a lecionar com apenas 15 anos, uma atividade que manteve ao longo de toda a vida. Ao longo de várias décadas, ensinou em diversos cargos nas mais variadas escolas e meios artísticos, divulgando e aprofundando conceitos. Este sentido de dever esteve presente quando trabalhou com Malevich na direção do grupo artístico suprematista UNOVIS, onde desenvolveu uma variante suprematista própria, Proun, e mais tarde, quando em 1921 assumiu o cargo de embaixador cultural da Rússia na República de Weimar, na Alemanha, influenciando figuras relevantes da Bauhaus e do movimento De Stijl durante a sua estadia.
A sua obra influenciou e deu origem a importantes inovações na tipografia, fotomontagem, design de exposições e ilustração literária, sendo o autor de obras consagradas internacionalmente e veneradas pela crítica especializada. Manteve-se produtivo até ao leito de morte, onde viria a produzir, em 1941, um dos seus últimos trabalhos — um cartaz de propaganda soviética de mobilização para a construção de tanques para a guerra contra a Alemanha nazi.
A Arquitetura refere-se tanto ao processo quanto ao produto de projetar e edificar o ambiente habitado pelo ser humano. Neste sentido, a arquitetura trata destacadamente da organização do espaço e de seus elementos: em última instância, a arquitetura lidaria com qualquer problema de agenciamento, organização, estética e ordenamento de componentes em qualquer situação de arranjo espacial. No entanto, normalmente a arquitetura associa-se diretamente ao problema da organização do homem no espaço (e principalmente no espaço urbano).
A arquitetura como atividade humana existe desde que o homem passou a se abrigar das intempéries. Uma definição mais precisa da área envolve todo o design (ou seja, o projeto) do ambiente construído pelo homem, o que engloba desde o desenho de mobiliário (desenho industrial) até o desenho da paisagem (paisagismo), da cidade (planejamento urbano e urbanismo) e da região (planejamento regional ou Ordenamento do território). Neste percurso, o trabalho de arquitetura passa necessariamente pelo desenho de edificações (considerada a atividade mais comum do arquiteto), como prédios, casas, igrejas, palácios, entre outros edifícios. Segundo este ponto de vista, o trabalho do arquiteto envolveria, portanto, toda a escala da vida do homem, desde a manual até a urbana.
A Fortaleza de Yedikule (em turco: Yedikule Hisarı; Fortaleza das Sete Torres) é uma fortalezaotomana situada num dos extremos das Muralhas de Constantinopla, junto à margem do Mar de Mármara, em Istambul, Turquia. Embora a fortaleza que exista atualmente tenha sido construída em 1458 por Maomé II, o Conquistador, cinco anos depois de ter conquistado a cidade, no local já existira anteriormente uma fortificação, que protegia uma das portas monumentais da capital Império Bizantino, a Porta Dourada (em grego: Χρυσεία Πύλη; romaniz.: Chryseia Pylē; em latim: Porta Aure; em turco: Altınkapı ou Yaldızlıkapı), também conhecida como Porta de Xerólofo (Xerolophos) ou Porta de Saturnino (Saturninus), durante séculos usada para as entradas triunfais dos imperadores bizantinos na capital imperial.
A Porta Dourada da capital bizantina
Seguindo as muralhas de sul para norte, a Porta Dourada é a primeira porta que se encontra. Era a principal entrada cerimonial de Constantinopla, usada especialmente para ocasiões como a entrada triunfal do imperador após uma vitória militar, ou coroações. Em raras ocasiões, como marca de honra, a entrada pela Porta Dourada foi autorizada a visitantes não imperiais: legados papais (em 519 e 868) e o Papa Constantino (em 710). Esta função cerimonial manteve-se até ao período dos dinastia Comneno. Depois disso, só em 1261 se registou mais uma entrada triunfal de um imperador pela Porta Dourada, quando Miguel VIII Paleólogo entrou na cidade a 15 de agosto de 1261 após a ter reconquistado aos latinos.
Grande parte da obra de Gaudi é marcada pelas suas grandes paixões: arquitetura, natureza e religião. Gaudi dedicava atenção aos mais íntimos detalhes de cada uma das suas obras, incorporando nelas uma série de ofícios que dominava: cerâmica, vitral, ferro forjado e marcenaria. Introduziu novas técnicas no tratamento de materiais, como o trencadís, realizado com base em fragmentos cerâmicos.
Depois de vários anos sob influência do neogótico e de técnicas orientais, Gaudí tornou-se parte do movimento modernista catalão, que atingiu o seu apogeu durante o final do século XIX e início do século XX. O conjunto da sua obra transcende o próprio movimento, culminando num estilo orgânico único inspirado na natureza. Gaudí raramente desenhava projetos detalhados, preferindo a criação de maquetes e modelava os detalhes à medida que os concebia.
A obra de Gaudí é amplamente reconhecida internacionalmente e objeto de inúmeros estudos, sendo apreciada não só por arquitetos como pelo público em geral. A sua obra-prima, a inacabada Sagrada Família, é um dos monumentos mais visitados de Espanha. Entre 1984 e 2005, sete das suas obras foram classificadas como Património Mundial pela UNESCO. A devoção católica de Gaudí intensificou-se ao longo da sua vida e a sua obra é rica no imaginário religioso, o que levou que fosse proposta a sua beatificação.
Era composto por 127 colunas de mármore, com 20 metros de altura cada uma. Duzentos anos mais tarde foi destruído por um grande incêndio, e reerguido por Alexandre, o Grande. Atualmente, após sucessivos terremotos e saques, apenas uma solitária coluna do templo reerguida por arqueólogos alemães no século XIX encontra-se de pé.
O primeiro santuário (têmeno) antecedeu a imigração jônica em muitos anos e data da Idade do Bronze. Calímaco, em seu Hino a Ártemis, atribuiu isto às Amazonas. No século VII a.C., o templo foi destruído por uma inundação. Sua reconstrução começou por volta de 550 a.C., sob o arquiteto cretense Quersifrão e seu filho Metágenes, à custa de Creso da Lídia: o projeto levou 10 anos para ser concluído. O templo foi destruído em 356 a.C. por um ato de incêndio por Heróstrato e foi novamente reconstruído, desta vez como a Maravilha.