Palácio dos Chavões: diferenças entre revisões
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O '''Palácio dos Chavões''', '''Solar dos Chavões''' ou '''Palácio dos Chavões e Capela de Nossa Senhora das Angústias''' fica localizado na Quinta dos Chavões,<ref>Herdade com cerca de 180 hectares</ref> na freguesia de [[Vila Chã de Ourique]], [[Município#Portugal|Município]] de [[Cartaxo]], em [[Portugal]].<ref name=Sipa>[http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=3353 Ficha na base de dados SIPA]</ref> |
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O Palácio dos Chavões manteve praticamente intacta a estrutura maneirista ao longo de vários séculos, até que em meados do [[século XIX]], entre [[1846]] e [[1848]], [[Domingos Teles da Gama|D. Domingos Teles da Gama]], marquês de [[Nisa]] e proprietário dos Chavões, mandou executar obras de alteração na estrutura dos dois corpos laterais. Estes, tal como a fachada posterior da casa, adquiriam uma feição [[arquitetura gótica|neo-gótica]]. No conjunto do palácio, estava ainda integrada uma [[capela]], dedicada a [[São Mauro|Santo Amaro]], que ficou destruída num incêndio ocorrido em [[1909]]. O seu actual proprietário adquiriu-o em [[1980]], na altura em que estava a ser usado como curral de ovelhas, encontrando-se à data num completo estado de abandono. |
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Edição atual tal como às 07h45min de 3 de julho de 2023
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O Palácio dos Chavões, Solar dos Chavões ou Palácio dos Chavões e Capela de Nossa Senhora das Angústias fica localizado na Quinta dos Chavões,[1] na freguesia de Vila Chã de Ourique, Município de Cartaxo, em Portugal.[2]
Este monumento foi umas das mais imponentes residências senhoriais do Ribatejo. A sua fundação data do século XIV, sendo apontada a data de 1345 para a edificação do núcleo primitivo da casa.
Em 1982 foi classificado como Imóvel de Interesse Público.[3][2]
História
[editar | editar código-fonte]Sabe-se que em 1382, era designada como "Casa dos Chavões" e que já estava habitada. Nesta mesma data, o cavaleiro Lourenço Gonçalves, proprietário e possivelmente seu edificador, deixou a propriedade à Igreja de Santo Estevão de Santarém. Até meados do século XV, a "Casa dos Chavões" ficou integrada nos bens do templo escalabitano citado atrás, passando, em 1468, novamente à propriedade particular.
Desde meados do século XV foi pertença de vários particulares (Afonso de Matos, Francisco de Matos, Simão de Matos, Diogo de Matos, Francisco Tristão, Manuel Coelho e Ana Lobata). Em 1590, a Quinta dos Chavões tornou-se propriedade de Rui Teles de Menezes, senhor de Unhão. Foi também Rui Teles de Menezes quem, no início do século XVII, propôs obras na estrutura do paço medieval, transformando-o num solar maneirista de grandes dimensões. Nos Chavões esteve também D. Pedro II, sendo este local palco de secretas reuniões dos seus conjurados, e que em 1640 proclamaram a Restauração da Independência, face ao domínio de Espanha.
Ao nível estético, o palácio tem um pátio quadrangular central, e desenvolve-se numa planimetria em "U", muito comum na arquitectura senhorial seiscentista. A fachada principal apresenta muitas semelhanças com o palácio quinhentista da Quinta das Torres de Azeitão.
O Palácio dos Chavões manteve praticamente intacta a estrutura maneirista ao longo de vários séculos, até que em meados do século XIX, entre 1846 e 1848, D. Domingos Teles da Gama, marquês de Nisa e proprietário dos Chavões, mandou executar obras de alteração na estrutura dos dois corpos laterais. Estes, tal como a fachada posterior da casa, adquiriam uma feição neo-gótica. No conjunto do palácio, estava ainda integrada uma capela, dedicada a Santo Amaro, que ficou destruída num incêndio ocorrido em 1909. O seu actual proprietário adquiriu-o em 1980, na altura em que estava a ser usado como curral de ovelhas, encontrando-se à data num completo estado de abandono.
Referências
- ↑ Herdade com cerca de 180 hectares
- ↑ a b Ficha na base de dados SIPA
- ↑ «Palácio dos Chavões». IGESPAR. Consultado em 22 de Outubro de 2013