poucas coisas me inspiram na literatura como jovens mulheres de alguma forma rebeldes para o seu tempo tendo a ousadia de escrever. não conhecia Katherpoucas coisas me inspiram na literatura como jovens mulheres de alguma forma rebeldes para o seu tempo tendo a ousadia de escrever. não conhecia Katherine, mas agora sou obcecada. Assim como sou por Hilda, Ana Cristina (que traduziu Bliss), Virgínia e uma longa lista de mulheres que amaram homens, mulheres e escrever. que nunca nos esqueçamos da potência de nossas escritoras que marcaram seu tempo e que, de alguma forma, com a delicadeza rebelde de ser mulher, ultrapassam o tempo.
destaque para as belíssimas ilustrações dessa edição! espero em breve comprar o livro físico ...more
entrou na lista de um dos meus livros favoritos! é difícil encontrar reflexões sobre a vida e a morte que representem reflexões que também tenho, e aqentrou na lista de um dos meus livros favoritos! é difícil encontrar reflexões sobre a vida e a morte que representem reflexões que também tenho, e aqui foi lindo. apenas personagens fantásticos, estou apaixonada...more
como atriz, posso dizer que foi uma leitura divertida! existe uma pretenção tão bem escrita pela autora dos nossos anos como estudantes, quando achamoscomo atriz, posso dizer que foi uma leitura divertida! existe uma pretenção tão bem escrita pela autora dos nossos anos como estudantes, quando achamos que ser artista é um romance sem hora pra acabar e que sabemos de tudo! como fã de Shakespeare, também foi divertido ver essa interconexão entre a história e as obras do autor, além da história em si ser uma tragédia moderna que Shakespeare talvez amasse....more
acho importante frisar que o TEMA do livro é muito relevante e que a autora o aborda sem medo - apesar de acreditar que revela apenas uma das muitas facho importante frisar que o TEMA do livro é muito relevante e que a autora o aborda sem medo - apesar de acreditar que revela apenas uma das muitas facetas desse tema e que por muitas vezes pesa a mão no didatismo. mas isso não me incomoda, acredito que o didatismo é uma maneira de fazer a mensagem ser claramente compreendida. - e nesse caso, chegar até um nicho de pessoas que precise desse tipo de linguagem para comunicar. o que me incomoda é que esse livro é brega: os nomes são bregas, os diálogos, as situações e a escolha da autora pra revelar o passado da personagem. além disso, não me desce um livro sobre *buso ter um “clima de comédia romântica”, isso me desconecta muito até das passagens sérias e perigosas. outro ponto que me incomoda são as “conveniências de roteiro” e esse retrato da vida adulta de que basta você ser uma pessoa básica classe média e se esforçar apenas o mínimo que antes dos 25 você conquista tudo o que quer: um apartamento, um emprego, seu primeiro negócio dá certo e você só conhece gente bonita e rica… uma personagem sem graça que gira APENAS como satélite de todos os homens da trama, mesmo sendo a protagonista. uma história que perde a chance (em quase 360 páginas) de desenvolver uma rede de apoio para essa personagem composta de amigas e outras mulheres e jogar reflexões, conclusões e força para outras personagens ALÉM do alecrim dourado que é a protagonista (piadinha), e que usa suas mulheres apenas para validarem a opinião do leitor e não gerar uma discussão de fato. enfim, não nego que para o seu público seja um livro importante: tira essa ideia de que todo abusador é um homem feio, monstruoso e sem princípios e reflete sobre ciclos abusadores e estruturas sociais, mas é tão cheio de clichês que perde o rumo em muitos momentos e me fez revirar os olhos mais vezes do que gostaria. apesar de tudo isso, é rápido de ler....more
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